sexta-feira, junho 20, 2025

Internacional

Nos últimos tempos, tenho-me mantido afastado do comentário televisivo sobre temas internacionais, não obstante amáveis e reiterados convites recebidos de vários canais, gestos que muito agradeço. 

Quando vier a coincidir eu ter vontade de me pronunciar e, eventualmente, ainda houver quem tenha interesse em ouvir-me, lá regressarei. 

Note-se, por ser justo reconhecê-lo, que, nos tempos que correm, na área do comentário internacional, há, em quase todas as nossas televisões, gente competente e sabedora, capaz de assumir uma rigorosa equidistância, que evite, na abordagem dos diversos conflitos, o comentário "afetivo" a favor de qualquer das partes. E há os outros, claro.

3 comentários:

Carlos Fonseca disse...

Eu a ler o seu texto e a preparar-me para fazer um figurão, quando surge a última frase que destrói o brilharete que eu ia fazer.

Lúcio Ferro disse...

Deixei de ver. Não vale a pena porque a esmagadora maioria dos comentadores não sabe do que fala e limita-se a fazer propaganda. Exemplos concretos: Diana Soller, Ferro Gouveia, Ireneu Teixeira, Germano Almeida, Nuno Rogeiro, General Isidro, os senhores da SEDES e, claro, o inefável José Milhazes. Faltam uns quantos e o contraditório, quando o há (basta comparar o tempo de antena do general Isidro face aos seus pares), fica a cargo de Agostinho Costa, Carlos Branco e de Tiago André Lopes, possivelmente o melhor analista de temas internacionais das televisões lusas. Os outros não sabem do que falam e por isso deixei de os ver praticamente a todos. Se quero informação real, como já aqui o referi, procuro, nomeadamente sobre a guerra da Ucrânia, especialistas sérios que acompanham diariamente e ao pormenor, há mais de três anos, o conflito, como por exemplo Mercouris, Willy OAM, The Military Summary, Daniel Davis, Defense Politics Asia, Nuetral Studies, The New Atlas, só para citar alguns exemplos. Quando procuro inteirar-me das direcções e das omissões da propaganda oficial não preciso das televisões lusas, regra geral câmaras de eco atrasadas, basta-me visitar o The Guardian o Telegraph, a Foreign Affairs e a Forbes. Um bom fim de semana.

josé ricardo disse...

"E há os outros, claro".
O problema é que estes"outros" são a maioria. E são-no porque o afamado "sharing" televisivo assim o obriga. As televisões servem aquilo que as pessoas querem comer.

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